PERCEPÇÃO E SUTILEZA

Exposição – PERCEPÇÃO E SUTILEZA
De 25 de agosto a 25 de setembro de 2000
Museu de Arte do Paraná
Rua – Kellers, 289 – Praça Prof. João Candido , Alto do São Francisco
Curitiba – Paraná



BENI MOURA, ANDRE SERAFIM, ANTONIO TEMPORÃO, três nomes, três referencias notáveis nas artes plásticas e na cultura. Nos três artistas divergem os caminhos rumo à magia de captar da realidade objetiva consonâncias identificadas com o subjetivismo de cada um. Ressalta, porém a mesma capacidade de penetrar nos mistérios ocultos do cotidiano e revelá-los através de um simbolismo, cujas transcendências surpreendem o observador pelo inesperado das formas, do material usado e das cores. Trabalhando, embora a contemporaneidade, os artistas mantém elos significativos como o medievalismo que emergem em sugestões sensíveis nas quais o místico e o carnal se fundem em belíssimas composições.

Ivone Marques
Agosto de 2000







Instalações
Tecido Sintético
350x400x400


Em resposta a aceitação obtida pela exposição Ordem Oculta de 1999 na Casa da Cultura Monsenhor Celso, em Paranaguá e que ora se apresenta na capital paulista, o grupo foi selecionado para esta nova mostra no Museu de Arte do Paraná. Entregues a febril pesquisa, os três artistas Bení Moura, Antonio Temporão e Andre Serafim, encontram o suporte ideal para suas proposições. Seja a transparência, a religiosidade ou a busca da forma pura, o grupo optou pela informação sugerida e atuando na sensibilidade do espectador.
...Filtros são como funcionam as obras de Bení Moura. A luz encontrou nas fibras do material escolhido, entre o papel e o tecido, o ideal para a claridade repousar nos olhos do espectador. Os finos fios de seda prata unem sutis, a sinuosa transparência. A delicadeza dos movimentos da imensa massa branca são languidas “pinturas de luz”, que despertam no espectador a irresistível vontade de envolver-se na instalação.

João Henrique do Amaral
Agosto de 2000